25 de mai. de 2012

Dia Nacional da Adoção + Pequenas Felicidades!

Hoje é dia de relatar coisas boas, lembrar das alegrias da semana e integrar o mural da Rita Côrrea, do Blog Botõezinhos (AQUI!). Mas é dia também de falar de coisas importantes, de falar de amor incondicional e carinho maternal a quem não foi gerado pela pessoa que acolhe. 
Estou falando de adoção!
 Não acho que adotar uma criança seja um ato de caridade. Aliás, penso que a pessoa que entra na fila de adoção com essa idéia de somar pontinhos no céu, é uma séria candidata a não conseguir adotar ninguém. Sim porque, na minha visão, adotar é simplesmente parir sem ser pela barriga, mas sim pelo coração! 
Sei disso porque vivi vários exemplos dentro da minha própria família de filhos assim, da alma.
Meus bisavós tiveram 6 filhos ao todo. E, apesar de ser uma grande família, todos os 6 irmãos tiveram apenas um filho ao se casarem! Dos 6 netos, portanto, dos meus bisavós, uma é minha mãe. E ela tem dois primos de primeiro grau, netos também dos meus bisavós, que são adotivos, uma prima e um primo com diferente DNA, mas criados com o mesmo carinho da família italiana da Calábria!
A prima da minha mãe, Christina, filha de um dos irmãos da minha avó, foi adotada bem pequena, quase recém-nascida! 
Ela foi deixada para adoção porque sua mãe morreu no parto. Como ninguém sabia quem era o pai, e sua mãe havia dado à luz no Hospital de freiras da cidade, logo ela foi colocada para adoção. 
O primo da minha mãe, Osvaldo, filho de outro irmão da minha avó, mãe da minha mãe, foi adotado um pouco maior, com quase 2 aninhos.
A história dele é incrível e linda ao mesmo tempo!
Meu tio-avô Domingos, pai do Osvaldo, trabalhava com seu pai, meu bisavó, numa fábrica de bebidas e todo dia, na hora do almoço, ao voltar para casa, via um bebezinho que ficava o dia inteiro numa caixa de maçãs vazias. A mãe dessa criança era uma conhecida da cidade pequena do interior como alguém que fazia filhos com vários homens e os deixava por aí. Um dia, meu tio-avô resolveu contar para a mulher sobre esse menininho, que não saia de dentro da caixa de maçãs! Minha tia-avó, a mulher dele, resolveu ir até o local conversar com a mãe biológico do bebê. A lenda diz que ela abriu o coração para a mulher dizendo que sempre sonhou em ter um filho mas que Deus nunca a tinha abençoado com uma gravidez. Que ela trataria aquele menininho como seu fosse seu próprio filho, dando-lhe um futuro! A mulher nem se fez de rogada e deu a criança para ela! Foi assim que meu primo foi adotado.
Ele sempre soube do seu passado. Sabia quem era sua mãe e nunca a culpou por nada porque minha tia-avó e meu tio-avô nunca lhe esconderam a verdade, mas contavam que sua mãe era uma boa pessoa e que o amava tanto que, para vê-lo com um futuro digno e com uma infância feliz, entregou-o de bom grado!
Imagem retirada do Google Images
No fundo acho que isso não é mentira. Uma mãe que dá seu filho para adoção, pensa nisso com amor. Talvez um amor diferente da nossa lógica meio egoísta, mas de qualquer forma é amor!
Voltando ao início do meu post, quem adota quer um filho como se tivesse crescido a barriga, sentido as dores do parto e amamentado com seu próprio leite! Quer uma continuação da sua história familiar. Quer ter orgulho e satisfação de criar uma pessoa para ela ser o que ela quiser, mesmo que tenha milhões de defeitos, pois mãe de verdade não enxerga os defeitos do filho...rsrsrs
Por isso que, apesar de batida e até piegas, acho que a frase "Adotar é um ato de amor!" é mais que verdadeira!
Quanto as minhas pequenas felicidades, escrever esse post é uma delas!
Vá até o blog da Dani Pivatelli, o Versos etc (AQUI!) e veja mais lindas histórias e posts sobre o tema!
P.S.: Meu avô continua internado em estado grave, mas tenho fé que Deus prepara o melhor para ele! Agradeço as orações e o carinho de todos!
Beijos

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10 comentários:

Anônimo disse...

Verdade, Lola. Dar para adoção pode ser sim muito nobre e muitas vezes é sofrido. Sei, pois acontecei isso na minha família. Conto isso no meu post de participação AQUI.
Adorei sua postagem, beijinho...

Anônimo disse...

*aconteceU...

Dani Pivatelli disse...

Adorei sua participação Lola!!
Realmente, quem pensa q adotar é ser bonzinho e caridoso não entendeu nada de amor e maternidade!
Adotar é gerar o filho s/ ser na barriga, como vc disse!

Já esto uatualziando o psot c/ os links
Bjs

Telma Maciel disse...

Lola, acho que o Brasil ainda não está preparado para adoção, por isso vemos tantos bebês abandonados e até mortos logo após o seu nascimento... A mãe da criança deveria ter a escolha de deixar a criança para adoção a partir do momento em que elas nasce, ali no hospital ainda.
Concordo com vc que mães que entregam seus filhos para adoção da forma como fez a mãe biológica do Osvaldo o fazem por amor, por ver surgir uma oportunidade para aquela criança. As mães que matam e abandonam mtas vezes tbm o fazem pensando na msm coisa... mas deveriam ser entregues para adoção, né?
E deixo aqui meus votos de melhoras pro vovô! Saúde!
Beijo

Sanzia disse...

Lola querida, estou orando e vibrando por seu avô. Que Deus faça por ele o melhor. Fique em paz amiga.
Beijão

Adelaide Araçai disse...

Realmente Lola os exemplos que vivenciei foram de adoção com amor, onde ambos estão cientes do acontecido e vivem absolutamente o amor da criação em familia sem traumas ou cobranças. E dar o filho para ter um futuro melhor também é um ato de amor. Por isso não julgo quem assim o faz, nem quem os abandona, pois se formos ver são abandonados em lugares onde tem pessoas passando, para serem encontrados.

Abraços

Ana Cristina disse...

Oi Lola!
Obrigada pela visita, teu post está lindo, história emocionante de sua família! Isso tenha fé e tudo se resolverá da melhor forma possível para seu avô! Gostei do blog e já fiquei!!
Um grande abraço
Ana Cristina

Eliane disse...

Oi, Lola... me emocionei com seu post... quanto amor!
Eu não tenho (não que eu saiba) ninguém adotado na minha família.
Ah, tem eu kkkk
Eu fui adotada pela minha avó. Serve?
bj e melhoras pro seu pai
http://www.larfamiliaecia.blogspot.com.br/

Luma Rosa disse...

Lola, acho que antigamente era mais fácil adotar. As crianças iam ficando e tinham um monte de gente para cuidar. Na família da minha mãe esse procedimento era bem natural, bem diferente da família do pai, que eram de origem oriental e mais fechados. Hoje em dia, para criar filho você precisa de um arsenal. Se os pais adotivos trabalham fora não podem contar com a avó, por exemplo. Sou a única em casa que não tem filho adotivo. Meus irmãos tem tanto filho adotivos quanto naturais. Eu tenho um filho natural e um enteado que quando me separei fiquei com a guarda. Não encaro como adoção pois a mãe é conhecida, tem endereço e de vez em quando vem buscá-lo. Admiro muito quem adota. Na adoção ou em qualquer tipo de amor, ele precisa ser construído com a convivência. Não existe amor à prmeira vista. Quando isso acontece, passada a paixão, a criança é devolvida. As visitas as instituições são necessárias, muitas conversas e brincadeiras. Boa blogagem!! Beijus,

Claudiene Finotti disse...

Oi Lola!

Só agora consegui vir ler você e sua excelente postagem.

Lindas histórias da sua família. Minha família também tem várias histórias de amor com adoção, mas acho que antes era mais fácil adotar.
Mas era perigoso também. Por sorte as adoções foram bem sucedidas e as crianças amadas, mas poderia não ser assim.

Beijo grande e tenha uma noite tranquila hoje.

Clau